domingo, 12 de outubro de 2014

Os amores de Pan e Siringa

Os amores de Pan e Siringa



O Grupo Freya apresenta na Biblioteca Nacional de Portugal:

Do vasto panorama teatral do século XVIII, emerge neste espetáculo a obra de Alexandre António de Lima, a ópera "Os amor de Pan e Siringa" ou "A Ninfa Siringa".

Começamos com uma breve apresentação e visita guidada pelas várias obras de vários autores de teatro do século XVIII. De seguida, daremos vida à peça escolhida. Andaremos algures entre a leitura encenada e a representação da peça.

Sejam bem-vindos a um mundo esquecido mas nunca perdido!







segunda-feira, 23 de junho de 2014

Fim do ano letivo dos mais pequenos

Fim do ano letivo dos mais pequenos



A enorme Junta de Freguesia de Santa Maria Maior de Lisboa (Castelo, Madalena,Mártires,Sacramento, Santa Justa, Santiago, Santo Estevão, São Cristóvão e São Lourenço, São Miguel, São Nicolau, Sé e Socorro) quis acabar em grande o ano letivo, com a colaboração do GRUPO FREYA. Música e pipocas, insufláveis, brincar de polícia e nós: pinturas faciais, jogos, danças, balões, malabarismos, muita palhacice saudável e animada!
É o segundo ano consecutivo que o Grupo Freya responde com carinho à proposta desta Junta de Freguesia, agora expandida e em moldes diferente.

Ana PaixãoGabriel DiasGio FilippiMia de Vilhena e Susana Sarreira bem-vindos a esta família que é o nosso grupo que doidos varridos! Não são exclusivos, mas estão inclusos na nossa associação, para atuarem e rirem connosco sempre que quiserem e puderem. :) Muito obrigado!












sexta-feira, 4 de abril de 2014

Grupo Freya e a Paixão de Cristo

Grupo Freya e a Paixão de Cristo

 Outro projeto realizado pelo Grupo Freya, através de Sérgio das Neves, foi a encenação do musical a Paixão de Cristo e sua participação no papel de Jesus Cristo, organizado pela Fundação Salesianos de Évora.
Foi uma experiência enriquecedora a todos os níveis. O trabalho feito com crianças, jovens e adultos, mexendo com centenas de pessoas foi um processo profundo de organização, de ensino e aprendizagem, de ensaios, de viagens por parte do Sérgio. Foram 4 meses intensos.






segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Peça manuscrita ou filão de preseverança na inconstância dos dias

Peça manuscrita ou filão de perseverança na inconstância dos dias


São mais de duzentos textos manuscritos, do século XVIII, muitos mais do que aqueles que conseguiríamos agarrar ou até abraçar... Ora, bolas! Vamos usá-los? A pergunta é simples, mas a resposta não é evidente. Abre-se, então, um caminho de perspectivas que radicam na necessidade de interagir com o labor de, pelo menos, dezassete anos de um escriba, que perseverou no adestramento da cópia.

A proposta da nossa colega investigadora e atriz Isabel Pinto era esta mesma: Como dar a ler ao público manuscritos do século XVIII? Teatro escrito num papel antigo, gasto, com um ortografia desatualizada, uma caligrafia diferente, quase sumida. E assim surge a performance que a atriz Eunice da Silva fez com Isabel, suscitando o interesse do público para lerem os manuscritos.
Eis aqui algumas fotos e um vídeo com um "cheirinho" de literacia.

Performance foi realizado na Galeria da Boavista, em Lisboa.








"O Natal das Bruxas" - Apresentação

O Natal das Bruxas - Apresentação

Que as bruxas faziam patifarias já todos sabíamos, mas que comemoravam o Natal e que recebiam prendas, isso são novidades! Para comemorar o Natal com as crianças do Hospital de Santa Maria da Cruz, o Grupo Freya realizou, no Auditório Ruy de Carvalho, como tinha sido anunciado anteriormente, a peça de teatro O natal das Bruxas de Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães.
Não pode deixar de ser um ótimo serão quando juntamos o teatro e o riso das crianças!
Nesta peça os atores Eunice da Silva, Isabel Pinto, Sérgio das Neves foram as bruxas, Bruno Mateus o narrador e o nosso amigo e maestro Giovanni Andreoli aceitou fazer de Pai Natal, causando fascínios e fazendo fãs entre as crianças. Aqui ficam umas fotos e um vídeo dos melhores momentos enfeitiçados! Muahahah








quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Contos Eróticos



 Nesta noite, o Grupo Freya contou com a audição do conto O despertar da Bela adormecida, de Anne Rice, para nos acompanhar durante a sessão. Pela viagem erótica estabelecida pelo conto, percorremos também a poesia erótica - as palavras a traduzires o sensual e o sexual e a proporcionarem imagens no nosso imaginário. A juntar a isto, a música  e todo o ambiente envolvente foram elementos a utilizar como embelezamento e provocação fantasiosa da nossa libido
A certa altura, enquanto decorria o conto, pedimos ao público que vendasse os olhos, quem quisesse, e que retirasse a venda quando sentisse essa necessidade.
Para completar a noite, uma atuação que envolvia o erotismo entre duas pessoas que se iam conhecer.
No final assistiu-se ao tema I wanna be loved by you, tocado pelo guitarrista Rodrigo Schulz e a atriz Eunice da Silva.

A proposta foi mostrar a temática do erotismo, nas suas diversas formas e pensar até onde vai o erotismo e como cada um de nós o sente e o percepciona.

Qual a sua definição de erotismo? Onde está, para si, o limite entre o erotismo e a pornografia? Quais os sentidos mais despertos nestes casos?

O convite foi bem aceite, o público aderiu. Houve momentos em que certas pessoas se encontraram com uma motivação erótica naquela noite, outras que se sentiram ora confortáveis, ora desconfortáveis e outras que chegaram a rir, por graça ou nervos.
O que interessa é que a missão foi cumprida, estimulando os vários sentidos do público e fazendo-os procurar o erotismo para eles (tanto a definição, como a experiência) a refletirem sobre tal.

















Aqui fica o vídeo:



sábado, 4 de janeiro de 2014

HUM, HUM, HUM (Espetáculo a partir de excertos d'A Cantora Careca de Eugène Ionesco)


22 de Novembro, no mesmo sítio, Zazou, apresentámos a peça indicada no título.
Mais uma vez, de ávida e pressionada preparação, conseguimos em 3 semanas fazer um espetáculo que estivesse bom, ao nosso gosto, ao gosto do público.
O riso era contagiante, no ensaio desta peça. Era impossível não rir com as caretas, os gestos, os lapsos, deixas, buchas, fosse o que fosse dava para rir, pois tinha era absurdo, nada fazia sentido. Claro que fazia. Não por fazer rir que algo não tem sentido. A crítica, a mensagem estava lá e o humor também. E nós gostamos e somos bons a mexer com o humor, sem retirar a mensagem a transmitir.

O problema era encurtar a peça de maneira que fosse dentro do tempo estimado e que houvesse tempo para preparar tudo bem. Fosse pequena mas boa!

É uma peça que o público demora mais a entender, que nem tudo tem de ser preto no branco, que nem tudo é piada rápida, que nem sempre a mensagem está ali à vista, superficial e direta. No entanto, o público acabou por rir e por compreender, por gostar e achar curto.
O público não é burro, apenas não andam a exercitar muito o cérebro, mas burro não é.

Nesta obra procura-se fazer transparecer o absurdo da existência através da comédia. Existe muito mais “sentido” nas palavras “sem sentido” que estas personagens trocam: elas são a demonstração clara do profundo abismo que existe entre as pessoas, o distanciamento, as falhas de comunicação, a frieza nas relações humanas. Ionesco fala-nos de solidão, de mediocridade e do vazio da humanidade por meio de situações corriqueiras ridículas e banais.  É num ambiente quotidiano de “um casal Inglês que habita uma casa Inglesa em Inglaterra” que tudo se desenrola – trata-se do encontro entre os Smith e os Martin. Entre conversas banais e com pouco sentido até palavras desarticuladas que se limitam a sons e um crescente clima de violência, a peça vai-se desenvolvendo. Com A Cantora Careca é uma peça de vivência obrigatória recheada de cenas memoráveis que obrigam o espectador a activar todos os mecanismos sensitivos para captar o sentido (ou não) que não exista (ou exista) em cada frase.

Uma peça para repetir, definitivamente!

















Aqui fica o vídeo também :)