sábado, 7 de dezembro de 2013

Noite de terror - 3º Espetáculo no Zazou

O Grupo Freya fez a sessão de contos de terror, dia 31 de Outubro, dia de Halloween, num bar alternativo, na Parede e dia 1 de Novembro fez no nosso amigo Zazou.

A sessão passou pelo famoso poema Corvo de Edgar Allan Poe, traduzido por Fernando Pessoa, outros contos do Poe, de Anne Rice e outros escritos por Sérgio, que se introduziu na escrita terrorífica, mais pela necessidade de colmatar a falta de tempo em ler outros autores do horror para percorrerem esta noite connosco.

A nossa Eunice fez uns passinhos performativos simples, simbólicos de terror, de como quem moribunda anda na vida e o Zé bolachas criou uma letra e uma música espetacular, intitulada "tive de engolir tantos sapos", que em breve se nos for possível, colocaremos aqui!

Fazer uma sessão de noite de terror é assustador, literalmente.. pois o público está sempre à espera de algo incrível que meta medo, mas esquecem-se que hoje em dia, com tanto terror no dia a dia e na TV, fica impossível causar medo só pela escrita ou pelo menos um medo parecido. Pode causar entusiasmo em saber a continuação do conto, surpresa, às vezes nojo, mas aquele medo real, de arrepiar é quase impossível. Claro, se a pessoa souber que aquele conto era mesmo verídico e o encarar como uma experiência vivida por alguém, aí sim, dá medo, o pensar que pode acontecer ao próprio ouvinte. Hoje em dia, sabendo já que aquilo é uma história a pessoa já se prepara mentalmente melhor. No caso do filme, há o susto que toda a imagem promove e ver alguém, ainda que a fingir, a viver aquele drama, dá medo.

O objectivo, sendo assim, é deleitar o público com a escrita, com o enredo, com a caracterização das personagens, criar uma linha coerente para que a consigam seguir e, se possível, haver figurinos que chamem a atenção, que cativem e, melhor ainda, se houver dinâmica, se houver uma contracena, dar vida àqueles contos, sem cair no exagero. É difícil mas com trabalho e gosto consegue-se!

No nosso caso, faltou o cativar mais pelo figurino e pela contracena, pelo dar vida. Fizemos uma sessão de contos, contando. Não digo que foi mau, nada disso, o público gostou, houve interesse do público em ouvir, porém sei que ficaria ainda mais giro dar mais vida. Mas ao serem apresentações ora quinzenais, ora semanais, o trabalharmos em mais coisas do que só nestas apresentações, leva-nos a não fazer tudo, tudo tão bem como gostaríamos.

Próximos contos de terror serão melhorados. :)




Deu-nos imenso prazer ler aqueles contos assombrosos e ver o olhar das pessoas atento para não perder qualquer pormenor que decidisse o rumo da história macabra.
https://www.youtube.com/watch?v=uw2dXrnZ4qY

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